A vacinação é uma das medidas mais importantes para prevenção doenças. Ela estimula o corpo a se defender de vírus e bactérias que provocam vários tipos de problemas graves que podem afetar seriamente a saúde das pessoas, inclusive leva-las à morte. Esse serviço médico preventivo é recomendado para praticamente todas as crianças do mundo. Embora os calendários de vacinação variem entre os países, todos eles estabelecem uma série de vacinas básicas para que as crianças cresçam e se desenvolvam, tornando-se adultos saudáveis.

Não é mais coisa do passado. Doenças que já não circulavam no país ou que tinham número de casos pouco significativo voltaram a causar preocupação. O sarampo é o exemplo mais recente. Quase três anos depois de receber da Organização Pan-Americana de Saúde o certificado de eliminação da circulação do vírus, neste ano o Brasil voltou a registrar números expressivos de ocorrência da doença.

Especialistas são unânimes em apontar que a cobertura vacinal alta é a principal forma de evitar esse tipo de quadro. Os motivos por trás da perda de fôlego na cobertura são diversos e complexos, envolvendo o governo, que deve informar amplamente a população e garantir o fornecimento de vacinas; os profissionais de saúde, que precisam orientar os pacientes quanto à questão; e as famílias, que devem se engajar nessa batalha e estar atualizadas quanto às vacinas dos filhos.

Da parte das famílias, um dos comportamentos percebidos é que, ao não verem mais a ocorrência de algumas doenças, preocupam-se menos em se proteger contra elas. Contudo, segundo José Geraldo Leite Ribeiro, a proteção vacinal é justamente o motivo pelo qual esses patógenos não mais circulam. “Só temos uma doença erradicada no mundo, que é a varíola. Das outras, se não estamos vendo casos, é porque estamos vacinados contra elas”, afirma.

Assim, é papel dos pais estar constantemente atentos ao calendário vacinal: tanto as crianças precisam ser imunizadas contra toda a gama de doenças para as quais a rede pública fornece vacinas quanto essa imunização deve ser feita no momento correto. Não é indicado que doses sejam dadas atrasadas, por desatenção dos responsáveis ou deliberadamente (por medo de reações em bebês muito pequenos, por exemplo).

 

Fonte: https://www.revistaencontro.com.br/canal/revista/2019/08/a-importancia-da-vacinacao-infantil.html